A formação de hoje não pode ser promovida com as mesmas metodologias que a
suportavam ontem. Desenvolve-se, amiúde, em horário pós-laboral, com grande
esforço físico e psicológico do formando, pelo que a simples exposição do tema
conduzirá inevitavelmente à sensaboria e ao alheamento.
Há que apelar à discussão, à participação e à partilha de conhecimentos,
vivências e opiniões.
Tem também de se ter presente, que o meio exterior à formação tem apelativos
que a formação necessita de igualar ou superar recorrendo para isso a todas as
“ferramentas” que se lhe apresentem como disponíveis.
Porém, a virtualidade da ferramenta, por si só, não confere a necessária mais-
valia à formação. O formador tem de conhecer as características e
potencialidades dessa ferramenta, para assim poder explorá-las em sintonia
perfeita com cada situação concreta de formação.
O recurso a texto, imagens, gráficos, sons, vídeos e outras funcionalidades
multimédia, de forma conjugada e equilibrada pode ser o precursor da produção
de documentos de comunicação audiovisual, com elevado impacto e de alta
qualidade.
O Microsoft Powerpoint 2007 é apenas uma dessas ferramentas. Conjuga
actualidade com simplicidade de processos, não dispensando porém alguma
dedicação e aprendizagem.
Como tal, no final desta abordagem, o utilizador deve ser capaz de:
Conhecer as potencialidades do Microsoft
Powerpoint 2007;
Criar apresentações apelativas e dinâmicas,
adequadas a situações concretas de formação;
Actualizar com facilidade as suas apresentações
atribuindo-lhes as características de novos formatos de gravação;
Explorar as suas apresentações de forma
cuidada, dinâmica e interactiva.
3.2 O Microsoft PowerPoint 2007
O Microsoft PowerPoint 2007, que integra o pacote do Microsoft Office 2007,
apresenta várias novidades, com destaque para uma nova interface. Organizada em
separadores, conjuntos de comandos e frisos permite aceder directamente aos
comandos, em vez de os seleccionar em caixas de diálogo mais ou menos
complexas, como acontecia em versões anteriores.
Outra inovação é a possibilidade de trabalhar com várias apresentações em
simultâneo, em janelas independentes, dispostas de várias formas.
Mantém a característica de ser um programa que possibilita uma aprendizagem
intuitiva, num percorrer mais ao menos longo dos agora separadores de comandos
(em vez de menus), os quais podem ser personalizados e visualizados em
“frisos”. As tarefas estão agora mais acessíveis, mas impõe uma fase de
descoberta e entendimento da lógica de enquadramento.
As opções do menu Ficheiro
são acedidas pelo clique no botão do Office localizado no canto superior
esquerdo.
Com esta versão do Powerpoint é possível criar novas apresentações a partir de
uma apresentação em branco, de uma galeria de modelos
ou com base numa apresentação existente. Permite ainda a criação
de apresentações tipo álbum de fotografias, importar modelos do
Office On-line ou criar os próprios modelos.
O Microsoft Powerpoint 2007 suporta novos formatos de ficheiros:
PDF e XPS, que
respondem à necessidade de partilha e impressão de ficheiros, preservando um
formato fixo ou, pelo menos, mais difícil de modificar. Para guardar ou
exportar um ficheiro nestes formatos é necessário que se instale primeiro o Microsoft
Office System de 2007.
XML, que permite compactar os
ficheiros do Powerpoint, gerando tamanhos de ficheiros nitidamente menores,
respondendo às restrições de armazenamento e largura de banda para
transferência via internet. Esta norma origina ficheiros em que a extensão vem
acrescentada de “x” ou “m” relativamente às versões anteriores (.PPTX
em vez de .PPT ou .PPSX em vez de .PPS).
A capacidade de formatação dos vários elementos constituintes da apresentação
está também facilitada pela visualização do efeito em experimentação, antes da
sua efectiva aplicação.
Após a selecção do elemento a formatar e ao passar com o rato sobre o efeito de
formatação visualiza a aplicação temporária do mesmo.
Estas e outras (muitas) funcionalidades são de percepção e aprendizagem fácil,
mas só o contacto contínuo com o programa mantém o utilizador desperto para
todas as suas funcionalidades e respectiva localização. Uma utilização mais
casual pode ocasionar alguma dificuldade em conseguir aceder a determinada
função que sabemos existir, mas que não conseguimos localizar de imediato.
Basta para tal recorrer à “ajuda”, no topo direito da barra de separadores ou
através da tecla “F1”. Ao colocar o rato sobre um comando surge um ecrã com
informações sobre o mesmo.
A variedade de efeitos de animação de texto e imagem, a possibilidade de
inserção de imagem e som a partir de qualquer suporte, a inserção de “clipes”
de vídeo, tabelas, gráficos, organogramas, questionários, etc., confere a
ilusão de que “nada é impossível” nesta ferramenta.
Uma apresentação em PowerPoint cuidada transmite um clima de animação,
movimento e interacção gerador de uma mais-valia significativa à abordagem de
qualquer tema, seja qual for a área em exploração: formação, marketing, vendas,
projectos, empresarial, exposições...
Mas… cuidado! A apresentação com mais impacto nem sempre é a que recorre a
processos muito complexos, nem a que aplica esquemas de animação muito
efusivos. Sê-lo-á, porventura, a que usa uma diversidade de esquemas,
facilmente compreensíveis pela sua simplicidade e objectividade, complementada
com sobriedade de animação.
Em formação é importante não descurar a vertente didáctica, razão suficiente
para usar todas as potencialidades do programa com simplicidade e ponderação.
De entre outras, apresentam-se como possíveis as seguintes vertentes de
exploração:
Motivação de um grupo;
Incentivo ao debate de ideias;
Preparação de uma reunião;
Apresentação de um relatório técnico;
Apresentação de um projecto;
Exploração de uma qualquer situação de
formação.
3.3 A Janela do Microsoft Powerpoint 2007
A janela do Powerpoint foi simplificada para que o utilizador possa localizar e
utilizar de forma mais imediata os recursos da aplicação. A navegação é agora
realizada clicando sobre comandos em vez da selecção a partir de caixas de
diálogo.
A figura a seguir apresenta a nova janela com a identificação das áreas
principais de actuação.
Friso
O Friso substitui os menus e as barras de ferramentas. É constituído por
comandos organizados em separadores (Início ou Base, Inserir, Estrutura,
Animações, Apresentação de Diapositivos, Rever, Ver, Suplementos).
Para aceder a um comando basta clicar sobre o mesmo. Se o utilizador preferir
pode utilizar teclas de atalho a partir do teclado disponibilizadas pelo Office
ou definidas pelo próprio.
Ao premir a tecla ALT ou a tecla F10 surge sobre os comandos a
indicação da tecla de atalho correspondente.
Botão do Office
Nesta versão, o menu Ficheiro aparece
substituído pelo botão do Office, presente no canto superior esquerdo.
Reúne num único ponto de entrada, todos os comandos relacionados com os
documentos: Abrir, Novo, Guardar, Imprimir, Preparar, Publicar, Enviar,
etc.
O menu de comandos Ficheiro pode também ser acedido premindo, em simultâneo, as
teclas ALT + F.
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
Esta barra faculta o acesso aos comandos mais frequentes.
É totalmente personalizável a partir do ícone em forma de seta no canto direito
da barra. A opção Mais Comandos permite seleccionar e acrescentar outros
comandos aos já visíveis.
A Barra de Ferramentas pode ser mudada para a posição abaixo do Friso
através da selecção dessa opção na janela de comandos.
Mini-Barras de Ferramentas
Ao apontar com o rato para uma secção de texto seleccionado surge uma
mini-barra de ferramentas que possibilita um acesso imediato às ferramentas de
formatação.
Galerias
As Galerias consistem em conjuntos de opções de formatação, em forma de
miniatura.
Apresentam a função de Visualização Dinâmica que permite uma
pré-visualização imediata quando situamos o apontador do rato sobre uma opção
disponível. É assim possível visualizar o aspecto final antes de aplicar a
opção.
Separadores Sensíveis ao Contexto
São conjuntos de comandos importantes para a edição de objectos específicos.
Apenas se evidenciam se esse elemento existir na estrutura do documento em que
estamos a operar.
Por exemplo, os comandos para edição de um Gráfico só surgem quando se trabalha
em Gráficos. Ao clicar sobre o gráfico surge de imediato um separador Ferramentas
de Gráfico.
3.4 Apresentações em Powerpoint
Criar é sempre um procedimento que exige ponderação, mas é, seguramente, um
desafio aliciante. As Apresentações em Powerpoint não escapam a esse princípio.
Não se trata apenas de preparar a mensagem para um público, que na maior parte
das vezes é desconhecido, mas de o fazer com eficácia.
Uma apresentação tem de, simultaneamente, informar, motivar e inspirar.
Segundo Cliff Atkinson(1), os filmes de Hollywood e as
Apresentações em Powerpoint têm muito em comum. Ambos utilizam a palavra falada
e os efeitos visuais projectados para comunicar, expectando cativar um público
nem sempre fácil, com a responsabilidade de o manter interessado até ao final.
Sugere que os filmes o conseguem porque contam uma história, algo que a maior
parte das apresentações não realizam.
Comunicar através do Microsoft Powerpoint 2007
Apesar de possibilitar uma aprendizagem rápida e fácil, o Microsoft Powerpoint
2007 integra uma variedade imensa de funcionalidades, que um utilizador menos
experiente pode vir a utilizar de forma indiscriminada, gerando uma
apresentação pouco convincente e confusa.
Opte por definir um plano geral da apresentação tendo em conta:
público-alvo – é o elemento
definidor da estrutura da apresentação, condicionando o detalhe com que se faz
a comunicação, usando termos mais específicos (para especialistas) ou uma
linguagem mais acessível, evitando terminologias mais complexas ou
apresentando-as de forma anotada (para um público mais leigo).
A duração da apresentação – regra
geral deve ser curta, sendo comprovado por vários estudos que uma duração
superior a 25 m dificulta a manutenção da atenção dos participantes.
A mensagem – deve ser organizada
em função de pontos-chave, facilitadora de compreensão e acompanhamento e
possibilitando a interacção com os participantes.
A estrutura – segundo Kelly(2)
, deve-se suscitar na assistência a expectativa do que irá acontecer a seguir.
Afirma os princípios dos contadores de histórias, considerando como sua
estrutura ideal - questão, centro de conflitos, tensão, ponto de viragem e
resolução - procurando que a mesma esteja subdividida em “cenas” e que
cada “cena” seja estruturada com base na anterior.
Uma “cena” não é a história em si, mas tem de ter igualmente um princípio e um
fim. Segue-se um exemplo de como estruturar uma cena de abertura de uma
apresentação acerca de um problema ambiental:
Questão - “A que se deve o aumento dos níveis de dióxido de
carbono (CO2) na atmosfera?”
Emoção – “O Homem é o grande responsável, este aumento deve-se
especialmente à combustão de combustíveis fósseis, à desflorestação, ao número
crescente de indústrias e ao consumismo desmesurado.”
Questão respondida – “O efeito de estufa provoca um desequilíbrio
no sistema natural da terra pelo que é urgente reduzir as emissões dos gases
prejudiciais e propor alternativas…”
Avanço da história / próxima cena – “… aqui está o nosso
contributo a favor do ambiente.”
Kelly e Atkinson dizem também que ao contar-se uma
história se deve considerar a perspectiva ou o ponto de vista, afirmando que as
mesmas podem ser pessoais ou mais distantes e objectivas.
O cumprimento de algumas regras ajudam-nos a optar pela perspectiva a utilizar:
Especificar as emoções a evocar;
Não misturar perspectivas;
Usar a perspectiva pessoal para dar as boas
notícias;
Usar a perspectiva distante para dar as más
notícias;
Usar a perspectiva pessoal quando o
apresentador tem alguma credibilidade;
Usar uma perspectiva distante quando os factos
são constrangedores.
O que fazer ou não com o Powerpoint
O sucesso de uma apresentação vai depender da quantidade e organização da
informação em cada diapositivo. Abandone a “decoração” e procure a
“informação”.
Considere como essenciais três características: simplicidade, objectividade
e visibilidade.
Esquemas simples são mais rapidamente apreendidos.
Uma informação é mais facilmente percepcionada se abordada de forma directa
e objectiva. As delongas distraem daquilo que é o essencial.
Aquilo que não se consegue visualizar em boas condições cansa e promove a
desmotivação.
Os tamanhos dos vários elementos, mas também a sua distribuição na
área de visualização são importantes para que se criem sensações individuais,
complementadas com a de globalidade.
Os vários autores e a experimentação sugerem algumas linhas de orientação,
práticas e convenções mais usuais na utilização das apresentações em
Powerpoint:
Utilize fontes de tamanho grande:
dependente da fonte de caracter utilizada, tamanho 40 a 44 para os títulos, 32
a 36 para os subtítulos e 24 a 28 para o texto principal – informação;
Utilize um tipo de letra não serifada,
por exemplo Helvética, Arial, Verdana, pois são mais legíveis à distância;
Não introduza mais de 6 a 7 linhas de
texto em cada diapositivo;
Deixe espaço suficiente entre linhas
para que a leitura do texto seja fácil;
Use espaçamentos maiores entre itens do
que entre linhas, criando o necessário destaque;
Aumente o destaque dos vários itens
usando marcadores com boa percepção (círculos, quadrados ou setas, a cheio);
Coloque a informação mais importante
nos dois terços superiores do diapositivo, reservando o restante para outras de
menor importância ou outros elementos;
A cor do caracter ou outros elementos
deve ser perfeitamente contrastante com o fundo, aumentando assim a facilidade
de percepção;
Evite o uso de tabelas, principalmente
com muitas estatísticas; é preferível construir uma ficha técnica e
distribuí-la pela audiência;
Use imagens e gráficos apenas com
reforço da sua mensagem; muitos cliparts ou simplesmente “bonecos”, para além
de atribuírem um ar pouco profissional à apresentação, desvalorizam também a
característica de reforço destes elementos;
Não use transições entre diapositivos
e quanto às animações, se não as puder evitar, simplifique-as ao máximo;
Grave os ficheiros de imagem no
formato JPEG para fotografias ou GIF para gráficos com menos de 256 cores;
desta forma diminui o tempo de carregamento dos mesmos;
Evite imagens ou gráficos como fundo,
pois só dificultam a leitura do texto;
Utilize fundos escuros para
apresentações em projecção e fundos claros para visualização de apresentações
em ecrã do computador;
Personalize a sua apresentação através
da utilização de esquemas idênticos ao longo da apresentação; muitas alterações
geram confusão;
Estruture a apresentação em três
partes distintas: diapositivo de introdução, vários diapositivos de exploração
de conteúdo, diapositivo de conclusão;
Um diapositivo de apresentação pode
conter variados elementos de texto e uma imagem significativa, evitando a
saturação do espaço;
Um diapositivo de conclusão não passa
por expressar “FIM” nem “OBRIGADO PELA ATENÇÃO”, mas sim uma reflexão ou
citação com impacto ou propostas complementares de reflexão;
Evite todos os sinais de “ruído”, isto
é, todos os elementos que não acrescentam qualquer mais valia à mensagem, mas
servem tão somente para tornar a apresentação “bonita”;
Crie um diapositivo de índice, a
partir do qual possa evoluir de forma diferenciada face à predisposição
momentânea ou interesse dos participantes, pela aplicação de hiperligações;
Evite expressar toda a mensagem;
referencie tópicos de discussão e procure construir a mensagem com os
participantes;
Complemente a apresentação com outros
elementos que possam ilustrar a sua exposição, organizados em suportes
diferentes (documentos, fichas técnicas, objectos, …), que distribuirá ou
simplesmente mostrará no momento oportuno;
Construa um diapositivo com informação
que interesse à audiência, nomeadamente, endereços de e-mail, de páginas Web,
contactos, nomes de ficheiros, etc., para projectar no final enquanto interage
com os participantes;
Nunca considere uma apresentação como
concluída, realizando todas a adaptações que considere oportunas.
Exibição de uma apresentação em Powerpoint
Os cuidados não devem terminar com a estruturação da apresentação, continuando
para a sua exibição e exploração.
Atkinson chama a atenção para alguns aspectos relacionados com o fluxo
do discurso:
Comece por informar de forma clara e
explícita o assunto fazendo um breve resumo dos pontos-chave da apresentação;
Não desperdice um tempo excessivo com a
introdução; dois minutos são suficientes para esta fase;
Surpreenda a audiência projectando o
diapositivo durante mais tempo do que o esperado; aproveite para gerar
interacção com os participantes;
Evite o exercício de leitura do que
está em projecção; se construiu a apresentação obedecendo aos princípios
referenciados sentir-se-á obrigado a “contar a história”;
Centre a sua atenção na audiência,
seguindo a apresentação pelo ecrã do computador e não pela projecção; para tal
posicione o computador em local que não colida com a linha de visão da
audiência para a projecção, permitindo em simultâneo o contacto visual com o
ecrã do computador e com os participantes;
Não se sinta obrigado a justificar cada
afirmação, aceitando a possibilidade de que as vivências dos participantes os
possam conduzir a outras interpretações; não se pode porém inibir da
responsabilidade inerente à sua posição de orador;
Evite os pedidos de desculpa em
excesso, por eventuais falhas, ou com longas referências a outros trabalhos;
opte por deixar referências para que cada um possa aprofundar o tema em função
das expectativas próprias;
Retire conclusões breves; enfatize
apenas os conceitos principais que a audiência deve reter;
Programe um espaço final para gerar
ainda alguma discussão sobre o tema, projectando nesse momento o diapositivo
que estruturou com informação complementar;
Se tiver intenção de disponibilizar
cópias da apresentação, resumos, fichas técnicas ou outros documentos não o
faça no início da apresentação.
3.5 Criar uma apresentação
O Microsoft Powerpoint 2007 permite criar apresentações a partir de:
Uma apresentação em branco;
Uma galeria de modelos;
Uma apresentação já existente.
Existe ainda um tipo de apresentação específica para a criação de álbuns de
fotografias, que é um dos processos mais rápidos para organizar fotografias
digitais.
Criar uma Apresentação usando Diapositivos em Branco
Comece por definir o aspecto a atribuir e prepare o conteúdo.
Abra o Microsoft Powerpoint 2007.
Clique sobre o botão do Office
e escolha a opção Novo.
Seleccione a opção Apresentação em Branco e clique em Criar.
Surge automaticamente um diapositivo com a estrutura de início.
Introduza o título principal e o subtítulo.
No separador Base (ou Início) adicione um Novo Diapositivo.
Escolha a estrutura que mais se adeqúe ao conteúdo.
Proceda de igual forma para inserir os diapositivos de continuação, optando
sempre pela estrutura que se mostre mais conjugada com o conteúdo que pretende
inserir.
A estrutura Só título tem a vantagem de permitir a introdução de
elementos de qualquer natureza (texto, imagem, vídeo, formas, objectos, …) sem
grandes condicionamentos, mantendo o título em localização e formato idêntico.
Se o conteúdo ficar muito compactado num só diapositivo opte por o distribuir
por dois.
Seleccione Novo Diapositivo e depois Duplicado do Diapositivo
Seleccionado. Só terá então de apagar no primeiro a parte final do
conteúdo e no segundo a parte inicial.
Formate o texto com marcas bem definidas – opção Marcas no grupo de
comandos Parágrafo – grave a apresentação e visualize-a utilizando a
tecla F5.
Criar uma Apresentação com base num Modelo
Para criar uma apresentação com base num modelo proceda da seguinte forma:
Abra o Microsoft Powerpoint 2007.
Clique sobre o botão do Office
e escolha a opção Novo.
Surge então a caixa de diálogo Nova Apresentação.
Na caixa Modelos, do lado esquerdo, escolha, por exemplo, Temas
Instalados; na caixa do meio seleccione Cívico; na caixa da
direita surge a visualização do modelo em causa.
Pode escolher um modelo já instalado ou fazer a sua opção de entre uma enorme
variedade de modelos no Microsof Office On-line.
Proceda como anteriormente para introduzir conteúdo, realizar a sua formatação,
gravar a apresentação e visualizá-la.
Pode ainda optar por criar uma apresentação com base num Modelo com Conteúdo
pré-definido.
Na caixa Modelos, do lado esquerdo, escolha por exemplo Mais Categorias;
na caixa do meio clíque sobre Manual da Empresa; na caixa da direita
surge, a exemplo do que já havia acontecido antes, a visualização do modelo em
causa.
Confirme a selecção. Dispõe agora de uma apresentação específica com uma
estrutura já pré-definida. Basta então seleccionar cada uma das caixas da
estrutura e substituir o conteúdo existente pelo que definiu para a
apresentação.
Criar uma Apresentação com base em outra já existente
Este processo é em tudo semelhante à aplicação de Modelos. Apenas se diferencia
por a base ser uma apresentação que foi organizada e já explorada pelo
utilizador.
Abra o Microsoft Powerpoint 2007.
Clique sobre o botão do Office
e escolha a opção Novo.
Surge então a caixa de diálogo Nova Apresentação.
Na caixa Modelos, do lado esquerdo, clíque sobre Novo a Partir de
Existente.
Surge então a caixa do Explorador do Windows onde deve seleccionar a
localização e a apresentação que pretende usar como base da nova.
Clique em Criar Novo(a).
Confirme a selecção. Dispõe agora de uma nova apresentação específica com uma
estrutura já pré-definida.
Basta agora seleccionar e substituir o conteúdo existente pelo que definiu para
a nova apresentação.
Pode facilmente apagar diapositivos (seleccione o diapositivo e tecle DEL),
inserir novos ou reorganizá-los (clíque o botão esquerdo do rato
sobre um diapositivo e sem largar arraste até à nova posição).
Pode desenvolver estes procedimentos quer na Vista Normal,
quer na Vista Organização de Diapositivos.
3.6 Formatar diapositivos e apresentações
O Microsoft Powerpoint 2007 é um programa que integra o pacote Microsoft Office
2007 e, como tal, usa procedimentos de formatação de texto, de imagem, de
tabelas, etc., idênticos aos usufruídos, por exemplo, no processador de texto
Microsoft Word 2007. Por isso, dispensa-se aqui referência a esses
procedimentos de formatação.
Porém, existem alguns procedimentos de formatação mais específicos, que serão
abordados a seguir.
Esquemas de um Diapositivo
O Esquema de um Diapositivo tem a ver com a organização dos vários
elementos – caixas de texto, marcadores, estruturas para inserção de elementos
de natureza diferenciada, etc., - num diapositivo.
Existem várias configurações predefinidas, mas pode também criar um Esquema de
Diapositivo próprio, tomando como base um diapositivo em branco, no
qual introduzirá caixas de texto e outros objectos com as disposições mais
adequadas aos fins em vista.
Se inserir itens que excedam as medidas permitidas no esquema escolhido, o
programa ajusta automaticamente o esquema. Isso possibilita a personalização de
esquemas predefinidos.
Para alterar o esquema de um diapositivo existente clíque em Esquema, no
conjunto de comandos Diapositivo, no separador Base e faça a sua
escolha de entre as opções que lhe são disponibilizadas.
Modelos de Diapositivos
Um Modelo de Diapositivo é um ficheiro que contém o estilo de uma
apresentação para um fim específico, pré-formatando todos os elementos: tipos
de letra e tamanhos de caracter utilizados, localização do texto, tamanho dos
marcadores de posição, esquemas de cores de preenchimento, etc.
O Powerpoint apresenta uma variedade considerável de modelos pré-definidos, que
podem ser aplicados a qualquer apresentação, atribuindo-lhe um aspecto mais
profissional.
Pode aplicar um modelo a partir das Galerias de Modelos existentes no
computador ou directamente do site do Office On-line.
Depois de seleccionado o modelo, pode modificá-lo com os procedimentos
habituais em outros programas do pacote Microsoft Office: posição do título,
tamanho e cor do texto, cor do fundo, tipo e cor dos marcadores do texto, etc.
Existe ainda uma outra opção, que conjuga as opções de Esquemas de Diapositivos
com Modelos de Diapositivos, permitindo fazer todas as alterações em
simultâneo. Designa-se Modelo Global de Diapositivos.
Abra a apresentação e no separador Ver, conjunto de comandos Vistas de
Apresentação seleccione Modelo Global de Diapositivos.
O separador de comandos do Modelo Global de Diapositivos permite criar
novos modelos globais de diapositivos e de títulos, eliminar modelos, mudar o
nome e o esquema global.
Por vezes, o grafismo dos fundos dos Modelos Globais de Diapositivos torna-se
demasiado evidente face aos outros elementos que queremos com relevância e boa
visibilidade. Caso venha a detectar isso anule o grafismo do fundo do modelo,
apenas nesse diapositivo ou em todos.
Pode fazê-lo a partir do separador Ver, conjunto de comandos Vistas de
Apresentação, Modelo Global de Diapositivos e Fundo. Active
então a opção Ocultar Gráficos de Fundo.
Pode igualmente fazê-lo a partir do separador Estrutura, grupo de
comandos Fundo.
Esquemas de Cores e Fundos
Cada um dos elementos que integram um modelo de diapositivo tem, atribuída pelo
Powerpoint, uma cor específica. No seu conjunto formam o Esquema de Cores.
O Powerpoint permite que escolha um novo conjunto de cores, de entre as várias
possibilidades disponibilizadas (Cívico, Energia, Fluxo, …, Viagem,
etc.).
Para isso clíque no separador Estrutura e depois na opção do menu Cores.
Pode ainda definir um novo esquema de cores seleccionando na caixa ao lado Criar
Novas Cores de Tema.
Clíque o apontador do rato sobre a cor escolhida e guarde as alterações,
atribuido um nome personalizado ao novo esquema de cores.
O fundo pode também ser alterado: a cor, padrão de fundo ou a inclusão de uma
imagem. A inclusão de uma imagem no fundo só é aceitável se não inserir texto
sobre ela, porque se o fizer ambos os elementos perderão capacidade de
percepção, elemento primordial numa apresentação em Powerpoint.
Ao optar pela inserção de uma imagem no fundo deve ainda considerar o tamanho
e definição da mesma. Uma imagem pequena ou de baixa definição ao ser
“esticada” para aplicação numa área muito maior resultará numa “mancha” de
difícil ou nenhuma percepção.
Para alterar o fundo seleccione o separador Estrutura, seguido da caixa
de opções do comando Estilos de Fundo.
Ao passar o apontador do rato sobre cada uma das opções, a opção dinâmica de
visualização permite-lhe visualizar o estilo em questão, mesmo sem o aplicar.
Para aplicar efectivamente o estilo basta clícar.
Para poder optar clíque o botão direito do rato, sobre o estilo pretendido e
escolha a opção pretendida.
Para uma definição mais personalizada seleccione a opção Formatar Fundo e
na caixa de opções que lhe surge opte por aquelas que lhe interessam. Deve
então definir se aplica estas propriedades apenas ao diapositivo seleccionado
ou a todos. Finalize cliclando em Fechar.
Como em qualquer função de formatação, as opções definidas podem ser aplicadas
a todos os diapositivos ou apenas ao que está seleccionado.
3.7 Objectos de Desenho e Imagens
O Powerpoint disponibiliza um conjunto imenso de formas automáticas, linhas e
ferramentas de desenho livre, as quais podem ser usadas para criar objectos
próprios.
Após criar o objecto pode redimensionar, mover, copiar, eliminar, preencher o
interior com um padrão ou imagem, aplicar rotação e aplicar efeitos 3D ou
sombras.
Formas e SmartArt
Para adicionar uma forma a um diapositivo aceda ao separador Inserir, no
grupo de comandos Ilustrações e escolha Formas.
Surge assim a janela ao lado com inúmeras possibilidades de escolha.
Seleccione a que deseja aplicar com um clíque do rato. Liberte, posicione o
apontador do rato sobre a área do diapositivo, clíque e arraste mantendo a
tecla do rato pressionada até obter o tamanho desejado.
Clicando a tecla direita do rato sobre a forma surge uma caixa de diálogo que
lhe permite alterar a cor do fundo da forma, a cor da linha de contorno,
inserir texto e formatá-lo, definir como forma padrão ou guardar como imagem,
aplicar uma hiperligação, etc.
O separador Formatar só fica visível após a inserção de uma forma.
Permite varias opções para criar e formatar formas.
A partir do separador Formatar pode também aplicar várias opções de Estilos
de Forma.
É possível estabelecer ligações entre várias formas para obter fluxogramas
e diagramas.
Outra opção passa por converter o conjunto forma e texto num elemento
gráfico SmartArt, a partir do separador Formatar, grupo de
comandos Parágrafo.
Um elemento gráfico SmartArt é ideal para comunicar informação
visualmente. Estes elementos variam desde listas gráficas e diagramas de
processos até gráficos mais complexos como diagramas de Venn e Organogramas.
O texto pode ser inserido antes ou depois da conversão. Se o texto for bastante
repetitivo convém fazê-lo antes, para que o programa ao multiplicar as formas
também o faça com o texto. Depois, é só fazer as alterações pontuais do texto.
Imagens
As imagens são elementos gráficos importantes, quer pelo reforço visual que
atribuem, quer pela ilustração de pormenores.
Podem ser inseridas a partir da galeria ClipArt, no separador Inserir,
grupo de comandos Ilustrações. Surge então a caixa de diálogo Procurar
(lado direito) que possibilita a pesquisa de imagens a partir de uma
palavra-chave.
Para inserir a partir de um ficheiro repita o procedimento efectuado antes,
clicando agora sobre o ícone Imagem.
Escolha a localização e a imagem que pretende inserir e clique em Inserir.
Pode igualmente inserir fotos a partir de um Album de Fotografias.
Ao clicar sobre a imagem surge o separador Formatar e a barra Ferramentas
de Imagem, que permite realizar operações simples de tratamento de
imagem sem ter de recorrer a um programa de tratamento de imagem.
Aumentar ou diminuir a luminosidade ou o contraste, colorir, cortar partes da
imagem, etc., são opções disponíveis.
Está também disponível uma opção para Comprimir Imagens que é importante
para ajustar o peso das imagens à qualidade necessária para a visualização em
ecrã.
Apesar de fazer registos de imagem com definições elevadas os equipamentos têm
limitações de leitura dessa definição. Para visualização num monitor de
computador ou visualização através de um projector multimédia defina um valor
máximo de 150 dpi (pontos por polegada de imagem). Para impressão será um pouco
mais, na ordem de 200 – 250 dpi.
O próprio Powerpoint tem estes valores padronizados bastando para tal
seleccionar a opção correspondente.
No final grave a apresentação no formato XML para que se realize a
compressão necessária de toda a apresentação e, assim, a mesma fique mais
“manuseável”, o mesmo será dizer, mais rápida.
Gráficos e Tabelas
A partir do separador Inserir, conjunto de comandos Ilustrações,
pode ainda introduzir Gráficos numa apresentação.
Os gráficos podem ou não estar associados a tabelas. No separador Inserir,
comando Tabela, pode proceder à sua inserção e formatação.
Deve ter presente que uma apresentação não é recurso único para passar
informação e que só deve ser usada mantendo os níveis adequados de visualização
e percepção dos vários elementos. Poderá sempre optar por mostrar o gráfico na
apresentação e distribuir a tabela pelos participantes em documento impresso.
Qualquer destes elementos pode ser importado do Microsoft Excel enquanto Objecto.
No separador Inserir, conjunto de comandos Texto, seleccione Objecto
e, a exemplo do que acontece com a maior parte das funções, basta seguir as
orientações que vão surgindo e seleccionar uma de entre as várias opções
disponibilizadas.
3.8 Multimédia e efeitos de animação
O impacto criado por uma apresentação é aumentado pelo uso de elementos
multimédia, desde que usados com ponderação e sempre com o sentido de reforço
ou ilustração da mensagem que pretendemos passar.
A partir da galeria multimédia, de um ficheiro ou de um CD / DVD pode
introduzir efeitos multimédia que se reproduzam automaticamente ou apenas
quando o desejar.
A animação de alguns dos elementos constituintes de um diapositivo pode, em
alguns momentos, libertar-nos para a realização de outras acções.
A entrada de títulos e sub-títulos de um diapositivo ou de uma imagem que
pretende como reforço de um conceito, na discussão com os participantes, pode
ser automatizada. Consegue-se assim alguma “desvinculação” do computador e uma
maior ligação com os participantes.
Em diapositivos de continuidade, que apresentem o mesmo título e/ou sub-título,
não anime estes elementos. Atribuirá a ideia de continuidade, pela ilusão da
sua estabilidade, enquanto os restantes elementos se movimentam. Terá de
garantir que o seu posicionamento, tamanho e formatação é identico nesses
diapositivos. Pode optar por Inserir Duplicado de Diapositivo, gerando
uma cópia do diapositivo de origem, na qual alterá os elementos desejados ou
através do procedimento Copiar no de origem e Colar no de
destino.
Sons da galeria multimédia ou de ficheiro
Para inserir sons proceda da seguinte forma:
Na vista normal da apresentação seleccione o
diapositivo em que pretende inserir o som;
No separador Inserir, no grupo de
comandos Clips Multimédia, clique na seta por baixo do ícone Som, para
escolher a opção que melhor se ajuste à origem deste elemento (de ficheiro, do
Clip Organizer, de CD ou gravar som);
Ao optar, por exemplo, por Som do Clip Organizer
surge a janela ao lado, da Galeria Multimédia, na qual deve escolher o
som pretendido.
Se o mesmo estiver disponível surge uma janela de diálogo em que pode optar ou
não pela reprodução automática durante a apresentação.
É possível aplicar a opção de reprodução automática em qualquer dos processos.
Ao arrastar o ícone do som introduzido para a área exterior ao diapositivo
evita-se que o mesmo fique visível quando em apresentação. Pode também obter o
mesmo resultado ao seleccionar a opção Ocultar Durante a Apresentação,
no conjunto de comandos Opções de Som da barra de ferramentas de som.
A exemplo do que acontece noutras situações, também aqui o separador de
contexto Opções só fica disponível quando é seleccionado um ícone de
som.
A inserção de um som a partir do Office On-line é possível seleccionando
a opção ClipArt no Office On-line, na caixa de diálogo da Galeria
Multimédia.
Esta acção conduz à página da Microsoft Office onde deve escolher o ClipArt
pretendido. Depois clíque em Transferir Agora e em Abrir. Guarde
então na localização mais conveniente.
Os sons devem ser inseridos apenas como ilustração ou reforço de uma imagem ou
situação em discussão, pontualmente. Nunca como acompanhamento musical.
Por exemplo, se projectar a imagem de uma paisagem, pode associar à mesma o som
captado no prório local, apenas enquanto ela estiver em projecção.
Vídeos da galeria multimédia ou de ficheiro
Um vídeo tem uma elevada capacidade de captação da atenção dos
participantes. Porém, para focar características ou pormenores será preferível
optar por fotografias.
A sua duração, quando inseridos directamente numa apresentação, não deve
exceder cerca de 50 a 60 segundos, pois a finalidade da sua
utilização é o reforço visual de uma situação em particular.
Caso a sua duração seja superior opte por inserir na apresentação uma hiperligação
para o ficheiro correspondente.
Existem várias possibilidades para inserir um filme, ressaltando-se duas:
Através do separador Inserir > Clips de
Multimédia, optando depois por Filme de Ficheiro ou Filme do Clip
Organizer.
Para inserir Filme a partir de ficheiro basta aceder à sua localização e optar
pela reprodução automática (ou não).
A introdução a partir da Galeria Multimédia exige procedimentos
idênticos aos da inserção de sons, podendo pesquisar por um tema ou palavra:
por exemplo, Férias.
Através da aplicação de Esquemas de Objectos de
Clip Multimédia ao diapositivo seleccionado.
Efeitos de Animação
O Powerpoint tem uma vasta gama de animações disponíveis. As animações podem
ser aplicadas aos vários elementos que integram um diapositivo: caixas de
texto, imagens, gráficos SmartArt, gráficos do Excel, tabelas e elementos
multimédia.
Existe ainda a possibilidade de animar a transição entre diapositivos. Numa
apresentação didáctica o seu uso não é aconselhável, pois a sua utilização gera
um efeito confuso e de descontinuidade.
A aplicação de efeitos de animação numa apresentação deve sempre ter em conta o
tipo de apresentação e as característicasdos participantes.
Deve ser comedida, simples e imediata. Os participantes gostam de percepcionar
rapidamente o conteúdo, pelo que animações que demoram a estabilizar os
elementos provocam desconcentração e desmotivação.
Na temporização do efeito não escolha a opção “muito rápida”. Opte por ”rápida”
ou “média”.
Animações de texto letra-a-letra ou palavra-a-palavra não devem
ser utilizadas.
O texto deve entrar item a item, propondo uma sequência de informação e
discussão. Deve entrar de forma a possibilitar o normal exercício de leitura:
por exemplo, “deslizando” da direita para a esquerda; mas
se for “revelando” já deverá ser da esquerda para a direita.
Não se deve animar elementos de forma a evoluirem sobre ou sob outros que já se
encontram estabilizados.
O efeito de zoom desvanecido é optimo para a animação de imagens.
Procure explorar os efeitos de animação disponíveis, optando pelos que julgue
mais adequados.
Seleccione o elemento a animar.
Clíque sobre o separador Animações, grupo de comandos Animações e
depois sobre Animação Personalizada.
Surge, à direita o painel de comunicação correspondente, onde ao seleccionar Adicionar
Efeito poderá então realizar as suas escolhas.
Ao clícar sobre a seta localizada à direita da caixa de selecção de um elemento
animado surge uma outra caicxa de diálogo onde poderá complementar todas essas
opções, nomeadamente, temporizações dos elementos ou definição de entrada dos
elementos – todos de uma vez, por parágrafos de nível, etc.
Na caixa da esquerda, que é acedida clicando em Opções do Efeito, pode
optar por alterar a cor de um conjunto de texto após a sua exploração.
Essa acção efectuar-se-á quando passar para o elemento seguinte.
No separador Intervalo pode atrasar a entrada do elemento relativamente
ao anterior. É uma opção que pode ser usada para nos libertar de cliques
contínuos, necessários á entrada dos vários elementos.
Automatize os títulos e sub-títulos aplicando a opção A seguir ao
Anterior. Assim, quando clícar para terminar a visualização de um
determinado diapositivo, visualizará de imediato estes elementos.
Os elementos de conteúdo devem ser animados Ao Clicar, pois não
se sabe o tempo exacto de exploração. Se considerar que a sequência não é a
mais adequada, seleccione o elemento e reordene-o, clicando nas setas situadas
abaixo da caixa de animação (para cima ou para baixo).
A temporização é importante, por exemplo, para criar alguma separação
entre a entrada do título e a entrada do sub-título.
Do mesmo modo, se um conteúdo estiver em exploração e pretender reforçá-lo com
uma imagem, esta pode ser animada com a opção A seguir ao Anterior, com
um tempo de atraso de 2 ou 3 segundos. Assim, só realiza uma acção manual para
duas entradas sequenciais, o que o liberta para concentrar a sua atenção no
diálogo com os participantes.
O texto, mesmo que todo contido numa mesma caixa de texto, deve ser
animado de forma a “marcar” uma sequência. É importante que a sua entrada se
faça por Parágrafos de Nível, pois assim mantém um nível de expectiva
mais elevado.
Os gráficos podem ser animados por conjuntos de dados, por séries de
dados, por elementos de série, todo de uma vez, etc.
Ao seleccionar a seta que fica no canto direito da caixa de selecção do
gráfico, surge a caixa abaixo, em que deve seleccionar o separador Animação de
Gráfico e depois, por exemplo, a opção por Elementos de Série.
A animação do fundo do gráfico torna o resultado confuso, pelo que deve ser
evitada.
A animação de objectos SmartArt obedece aos mesmos princípios, devendo
escolher no separador Animação de SmartArt a opção Um a Um.
Hiperligações
As hiperligações não são propriamente efeitos de animação, mas permitem
atribuir um dinamismo muito grande a uma apresentação.
O objectivo das hiperligações é permitir uma navegação não sequencial pela
apresentação, permitindo criar relações para:
Elementos da mesma apresentação – a partir de um diapositivo de
sumário pode explorar um conjunto de conteúdos listados, por uma sequência de
acordo com o momento ou com os interesses dos participantes.
Elementos de apresentações diferentes – permite a criação de relações
de continuidade ou alternância entre duas ou mais apresentações, diminuindo o
tamanho das apresentações e o cansaço visual que uma, equivalente a essas
várias em exploração, poderia ocasionar.
Elementos presentes em ficheiros no computador – uma imagem “pesada”
ou um vídeo extenso podem ser visualizados directa e externamente à
apresentação, criando a ilusão de alternância de recursos e a diminuição do
cansaço visual.
Elementos disponíveis On-line – são sobretudo usadas para criar
percepções que seriam impossíveis se transferisse esses elementos para a
apresentação, quer pelo seu enquadramento, quer pelo seu “peso”, ou até, pelos
direitos de autor.
Esta função pode ser atribuída a qualquer elemento: caixa de texto, imagem,
filme, formas, SmartArt, etc.
Os procedimentos para inserir uma hiperligação são: separador Inserir >
grupo Ligações > Hiperligações.
Surge então esta caixa de diálogo:
Se escolher Marcador abre uma nova caixa de diálogo com a enumeração de
todos os diapositivos da apresentação, bastando depois seleccionar o
diapositivo de destino.
Na caixa de Endereço pode escrever uma localização da internet ou um
endereço de correio electrónico, suficiente para criar uma ligação on-line.
Na caixa Procurar em pode definir ligações a ficheiros existentes no
computador.
A navegação na apresentação pode também ser facilitada pelo uso de Botões de
Acção, disponíveis em:
Separador Inserir > grupo Ilustrações > botão Formas > Botões
de Acção.
Seleccione um dos botões, clique sobre o diapositivo, no local onde quer
inserir o botão, pressione a tecla esquerda do rato e arraste até que o botão
tenha o tamanho desejado.
O botão é apenas um elemento funcional, pelo que deve ter apenas o
tamanho necessário para a acção correspondente.
Ao desenhar o botão abre uma caixa de diálogo a solicitar os elementos de
definição e localização da acção.
Sendo um procedimento fácil de aplicar gera uma mais valia significativa, pelo
dinamismo que atribui a uma apresentação. Permite evoluir diferenciadamente ela
apresentação, dando margem ao orador para optar por caminhos diferentes face às
reacções dos participantes.
3.9 Configurar e executar uma apresentação
A exploração de uma apresentação pode ser feita de diversas formas, dependendo
dos objectivos a atingir e da natureza dos participantes:
Realizada por um orador: cada um dos diapositivos é apresentado em ecrã
inteiro, em modo apresentação, sendo todas as acções controladas pelo orador.
Para consulta num local público: a apresentação poderá ser ser executada
de forma automática, de forma contínua, utilizando intervalos de temporização,
ou possibilitando a interacção do utilizador a apartir de um diapositivo de
sumário, com hiperligações.
Para consulta individual: cada diapositivo é apresentado numa janela ou
ecrã completo, sendo por vezes possível a sua cópia ou impressão.
Para configurar a apresentação deve seleccionar sequencialmente: Separador
Apresentação de Diapositivos > grupo de comandos Configurar > opção Configurar
Apresentação de Diapositivos.
Na janela que surge pode então seleccionar o tipo de apresentação que vai
realizar, se vai apresentar os diapositivos todos ou apenas uma sequência, de
acordo com temporização ou manualmente, etc.
A opção Repetir contínuamente até premir a tecla Esc é adequada para uma Apresentação
em Local Público ou para evitar o diapositivo a negro no final de uma Apresentação
por um Orador, proporcionando neste caso o regressar ao dipositivo de
apresentação.
Em Desempenho deve seleccionar a opção Utilizar Aceleração de Gráficos
por Hardware e a resolução mais adequada ao tipo de elementos
gráficos contidos na apresentação e que sejam suportados pelo equipamento
(computador e projector multimédia).
Uma Apresentação pode ser guardada com vários formatos, dos quais se salientam:
Formato pré-definido – antes designado por .PPT, é agora .PPTX
utilizando a opção de compactação XML; para a sua execução é necessário
abrir o Powerpoint, abrir a apresentação e depois premir a tecla F5, que
garante a apresentação desde o primeiro diapositivo.
Formato auto-executável – anteriormente .PPS e agora .PPSX,
permite realizar a apresentação com apenas um duplo clíque sobre o ficheiro
correspondente. Para aceder ao ficheiro rapidamente deve guardá-lo no ambiente
de trabalho.
Para actualizar uma apresentação guardada neste formato tem primeiro de a abrir
através do Powerpoint, fazer as alterações desejadas, tendo o cuidado de
novamente escolher este formato ao guardar as alterações.
Formato para Web – para guardar uma apresentação em formato adequado à
visualização na Web deve escolher o tipo Guardar como Página Web.
3.10 Imprimir uma apresentação
A impressão de uma apresentação deve ter em conta as necessidades do
utilizador, podendo utilizar diferentes suportes (papel, transparências, etc) e
formatos:
Diapositivos: um diapositivo por página, tal como aparece no ecrã; deve
optar por imprimir a preto e branco, opção que imprime a preto e apenas os
elementos significativos, não imprimindo o fundo, que acarretaria um elevado
consumo de tinta.
Folhetos: dois, três, seis ou nove diapositivos por página; o número de
diapositivos por página deve ficar condicionado a uma boa percepção do
conteúdo.
Páginas de notas: acumula o conteúdo de um diapositivo com a respectiva
página de notas do orador, por página.
Vistas de destaques: texto dos diapositivos impresso sequencialmente por
página.
A pré-visualização permite antever o aspecto da impressão de uma
apresentação. Pode, deste modo, experimentar e verificar qual o melhor formato
para a impressão.
Para verificar o aspecto de cada página clíque sobre o botão Próxima Página.
3.11 Compactar uma apresentação
Ao fazer o transporte da apresentação para um outro computador poderá ter
alguns dissabores, se não desenvolver os procedimentos adequados.
O texto pode alterar devido à ausência de determinada fonte de caracter usada;
ou determinado clipe multimédia não funcionar; ou … .
Para evitar que tal aconteça compacte a apresentação.
Para tal, clíque no Botão do Office > seleccione Publicar > Compactar para CD.
Na janela ao lado atribua um nome ao CD / DVD > seleccione Copiar para a
pasta > defina a localização e nome da pasta > seleccione Opções > Inserir
Ficheiros ligados > conclua clícando em Copiar p/ CD.
Se o desejar, pode atribuir uma palavra-passe em Melhorar a Segurança
e Privacidade, necessária para abrir e modificar a apresentação,
garantindo assim os seus direitos sobre a mesma.
Pode ainda garantir a utilização correcta das fontes de caracter seleccionando
a opção Tipos de letra TrueType incorporados.
3.12 Avaliar uma apresentação
Uma apresentação em PowerPoint deve obedecer a critérios muito semelhantes aos
de uma transparência, salvaguardada a diferenciação de suportes.
Alguns aspectos a ter em conta na sua avaliação são:
O aspecto gráfico: deve ser agradável, com uma boa conjugação de cores
e dos elementos visuais que compõem o diapositivo (texto, imagem,...); deve
igualmente traduzir alguma originalidade e personalização.
A estrutura: os vários elementos devem distribuir-se pela área útil do
diapositivo, evitando a sua compactação; todos os diapositivos devem conter um
título e o texto deve apresentar-se subdividido em várias entradas, tornando-o
legível em sentido e grafismo; os caracteres devem provir de uma fonte com boa
definição (Arial, Times New Roman, Verdana,...) e em tamanho que o torne
visível (40 a 44 para os títulos e 28 a 30 para o corpo do texto); rodapés,
cabeçalhos, ilustrações sem significado (“bonecos”) provocam ruído visual,
razão suficiente para ponderar a sua não utilização.
A animação: deve ser conjugada com o tipo de apresentação,
apresentar-se diversificada mas adequada, com uma exposição adequada à
percepção correcta e completa do motivo; em termos de som, apenas deve resultar
do reforço da imagem e ser agradável, sem resultar num efeito de distracção ou
perturbação.
3.13 Exercício
Realize uma apresentação em PowerPoint, procurando explicitar os objectivos que
o levaram a ler esta unidade, bem como o grau de satisfação das suas
expectativas.
Faça-o de uma forma apelativa, num máximo de dez diapositivos.
Não esqueça que uma apresentação deve conter sempre um diapositivo de
introdução (proposta), um diapositivo de conclusão (impacto final) e vários de
desenvolvimento (informação).
3.14 Auto-avaliação
Das opções seguintes, seleccione aquela que lhe parece mais correcta.
1. Uma Apresentação em Microsoft PowerPoint pode ser:
Explorada
num conjunto alargado de situações.
Explorada
apenas no ecrã do computador.
Explorada
apenas em apresentações com orador.
Resposta:
2. Os processos para criar uma Apresentação são:
“Apresentação
em Branco”, que se apresenta como único processo e muito condicionador,
“obrigando” a assumir todas as pré-definições de formatação.
“Apresentação
em Branco”, que é aconselhável para um primeiro contacto com a aplicação.
“Apresentação
com base num Modelo”, que permite tomar por base uma determinada estrutura e
alterá-la de acordo com o nosso plano.
Resposta:
3. Uma apresentação em PowerPoint é:
De muito
fácil realização, permitindo a introdução de texto, imagem, som, clipes de
vídeo e um sem número de efeitos de animação.
De
muito difícil realização, apesar de permitir a introdução de texto, imagem,
som, clipes de vídeo e um sem número de efeitos de animação.
De
muito fácil realização, porque os recursos que a compõem são muito reduzidos.
Resposta:
4. Uma Apresentação em PowerPoint é:
Pouco
vantajosa, pois o aspecto gráfico e a animação produzida não atingem a mais-
valia suficiente para compensar o esforço despendido.
Um dos
recursos relevante que temos ao nosso dispor, conjugando recursos multimédia
proporcionadores de interactividade e animação face aos participantes.
De
gestão complexa, exigindo um profundo conhecimento informático.
Resposta:
5. No desenvolvimento de uma Apresentação PowerPoint, devemos ter em conta a
finalidade de exploração, de modo que:
Para
aplicação numa transparência, o fundo deve ser escuro e a letra clara.
Para
aplicação numa apresentação em projecção, o fundo deve ser escuro e a letra
clara.
Para
ela ser personalizada, deve apresentar sempre: a data e hora automáticas, o
nome do executante, o local de exploração, o n.º do diapositivo e a
identificação do tema da apresentação.
Resposta:
6. Ao criar uma Apresentação deve ter em conta que:
O número
de diapositivos deve ser reduzido, pelo que devo concentrar o conteúdo no menor
número possível.
Deve
inserir uma imagem como fundo de um diapositivo e registar texto sobre ela.
Deve
referenciar o conteúdo por tópicos, na expectativa de os discutir com os
participantes, reforçando-os, sempre que possível, com uma imagem
significativa.
Resposta:
7. Ao animar os elementos de uma Apresentação deve:
Aplicar
efeitos de animação simples, cuidando sempre a sua percepção desde que iniciam
a entrada (lógica de leitura).
Aplicar
efeitos de animação confusos, demorados e variados.
Aplicar
animações indiferenciadas, mesmo que os elementos ao entrarem evoluam sobre ou
sob outros já presentes.
Resposta:
8. Ao exibir uma apresentação é correcto:
Faça um
exercício de leitura de todo o conteúdo, seguindo a apresentação pela tela de
projecção.
Que
demonstre segurança e direccione a atenção para os participantes.
Movimentar-se
por todo o espaço, mesmo interpondo-se na linha de visualização dos
participantes.
Resposta:
9. Ao imprimir uma Apresentação deve:
Imprimir
todos os diapositivos, em tamanho normal, a cores, incluindo os fundos.
Imprimir
Folhetos, optando por um número de diapositivos por página que permita um bom
nível de legibilidade.
Imprimir
Folhetos, optando pelo maior número possível de diapositivos por página.
Resposta:
10. Ao transportar a Apresentação para outro computador:
Não
necessita de ter nenhum cuidado em particular, pois ela funcionará sempre nas
condições definidas.
É
suficiente copiar os ficheiros para uma pasta e transpô-la para o novo
computador.
Deve
utilizar a opção Compactar para CD, seleccionando as opções de integrar todos
os ficheiros e fontes ligadas.
Resposta:
11. No local de exploração da Apresentação:
Deve
ligar o projector multimédia e pré-experimentar toda a apresentação,
verificando a adequação da resolução e a correcta visualização de todos os
elementos que a integram: texto, imagem, vídeos, SmartArt, etc.
Não
necessita de realizar nenhum procedimento específico.
Deve
ligar o projector multimédia e pré-experimentar apenas o primeiro diapositivo,
porque se esse funcionar todos os restantes funcionarão.